domingo, 12 de setembro de 2010

A ABELHA E O PEDAGOGO

Parafraseando Zuleica Porciúncula, especialista em Educação Infantil e técnica da 1ª Vara da Infância e juventude da Comarca de Salvador, o pedagogo e a abelha sempre estão num processo de construção da sua realidade, mas aponta algumas diferenças: a construção da abelha será sempre a mesma em qualquer parte do mundo; porém, a construção do pedagogo sempre será dinâmica, pois este atuará diferentemente em função das várias realidades em que estiver inserido. Em nossa sociedade, não podemos visualizar pessoas em papéis tão fixos quanto o das abelhas, que já nascem com esse papel determinado. Em nossa pedagogia, sabemos que exercemos papéis diferenciados, mas é justamente das diferenças que buscaremos transpor barreiras para alcançar um novo estágio, também mutável, superável e de evolução. "O educador não se deve impor como abelha rainha, nem tornar-se zangão para os seus educandos, pois a educação não se processa com autoritarismo, imposição e subordinação, mas um processo de dar e receber, visando à evolução mútua". Isto porque dentro da nossa colméia trabalhamos também como uma abelha operária. Sabemos que, na medida em que ensinamos e trocamos experiências, também aprendemos e deixamos de ser os mesmos. Cientes da nossa ação pedagógica, estejamos atentos para uma pedagogia mais humana e que sejamos um facilitador/mediador de aprendizagens.

Um comentário:

  1. "(...) a educação não se processa com autoritarismo, imposição e subordinação, mas um processo de dar e receber, visando à evolução mútua". Ensinar é uma arte, uma constante progressão de mim mesmo.

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